É um programa institucional voltado a apoiar a chegada de estudantes de graduação na Unifesp. A proposta é constituir-se como espaço de interação de estudantes ingressantes (caminhantes), com estudantes veteranos/as (guias), professores/as e técnicos/as. Neste sentido, propiciar a troca de informações sobre a Universidade, serviços e possibilidades relacionadas a seu curso.

Estudantes e professores/as dos cursos de graduação da Unifesp que aderiram ao Programa no respectivo ano.
O Programa de Travessia possui como tema norteador a transição da educação básica para a superior, sendo essa a travessia que se apresenta. Nele, os professores/as são chamados/as de conselheiros/as, os/as estudantes veteranos/as de estudantes guias, e os/as estudantes ingressantes de estudantes caminhantes.

Verifique com a coordenação do seu curso se ela aderiu ao Programa, e, em caso afirmativo, veja os/as professores/as conselheiros/as e comunique seu interesse em participar. A lista parcial e final dos cursos que aderiram será publicada no site do Travessia: https://www.unifesp.br/reitoria/prograd/programas-institucionais/programa-de-travessia

Sim, todos/as aqueles/as dos cursos que aderiram. A participação é totalmente voluntária.

A princípio, ao longo do 1º semestre letivo, sendo a última atividade o apoio aos estudantes caminhantes (ingressantes) durante a rematrícula, tanto a ajuda operacional sobre como usar o sistema quanto a escolha das UCs. Em 2023, a participação no 1º semestre do Travessia se encerrará no dia 10/08.
Os cursos que julgarem pertinente seguir com as atividades do Travessia no 2º semestre poderão dar sua continuidade.

Sim, a participação é voluntária, porém, para fins de certificação, é necessário concluir o semestre

O certificado de participação é de 45 horas por semestre, tanto para estudantes caminhantes e guias quanto para professores/as conselheiros/as.

Sim. Porém, é necessário verificar, em cada curso, a regulamentação específica para as atividades complementares. O Travessia é um programa acadêmico institucionalizado no âmbito da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad).

Cada grupo pode optar pelo melhor formato, sugerimos que sejam feitas conversas presenciais e também o uso de ferramentas online como complemento.

Para conversas, presenciais ou online, sugerimos uma hora por semana, esse foi o tempo médio que estudantes guias e professores/as conselheiros/as relataram ter dedicado em 2022.

Não. A ideia é que estudantes guias e professores/as conselheiros/as apresentem o curso e o Campus e assim auxiliem os/as estudantes caminhantes em suas dúvidas. Estas podem abranger desde como acessar o RU, a biblioteca, os horários do ônibus, onde ficam a secretaria, o NAE a biblioteca, até dúvidas com relação à matriz do curso, às UCs que têm pré-requisito, aos estágios, ao TCC, às atividades complementares etc.

O principal ganho é o sentimento de pertencimento ao curso e à Unifesp; tanto estudantes caminhantes e guias quanto professores/as conselheiros/as relataram se sentirem mais parte da Unifesp através da participação no Travessia, e também uma sensação de bem-estar por poder conversar sobre assuntos do cotidiano que nem sempre são abordados nas atividades curriculares. Além disso, a participação permite:
- conhecer melhor o curso;
- conhecer melhor professores/as e projetos do curso;
- receber um certificado de 45 horas por semestre.

Nossa sugestão é que, para cada 06 (seis) estudantes caminhantes (ingressantes), seja formado um grupo de travessia com um/a estudante guia e que cada conselheiro/a (professor/a) aconselhe até 03 (três) grupos. Porém, cada curso tem autonomia para pensar em outros formatos.

Sugerimos que perguntem aos/às estudantes caminhantes quais dificuldades estão encontrando. No começo, um tour pelo Campus, uma ida à biblioteca, ao RU, ao NAE pode ser uma boa atividade de exploração.
Sugerimos também que os editais da assistência estudantil sejam apresentados em todos os grupos, talvez nem todos do grupo precisem desse tipo de apoio, mas pode acontecer de aqueles/as que precisam sentirem vergonha de perguntar a respeito. No momento, temos os seguintes editais:
- PAPE;
- Auxílio Creche;
- Bolsas de Estudo para permanência de estudantes negros e negras;
- Bolsa Assistência para estudantes com deficiência.
Depois, para seguir a conversa, vocês podem falar um pouco das diferentes transições pelas quais já passaram na vida, isso pode ajudar na criação de uma empatia interna nos grupos. Além de falar de dificuldades, as experiências do ano de 2022 nos mostraram que conversar sobre regras acadêmicas, matriz do curso, estágios, iniciação científica etc. tem grande potencial de ajudar os/as caminhantes a compreenderem o papel das universidades enquanto instituições públicas, bem como de prevenir dificuldades acadêmicas.

Sugerimos que os/as professores que se voluntariam a ser conselheiros/as procurem por estudantes veteranos/as, apresentem o programa e depois conversem com os/as estudantes ingressantes. Isso é algo que pode ser feito durante a semana de recepção, em sala de aula ou em outros momentos já pensados pelo curso para receber os/as ingressantes ou em conjunto com as entidades e coletivos estudantis que muitas vezes organizam iniciativas semelhantes.

Não. A adesão é pessoal, ou seja, estudantes de entidades e coletivos estudantis podem aderir como estudantes veteranos, uma adesão pessoal e não da entidade em si. Porém, sabendo da iniciativa de muitas entidades e coletivos estudantis, recomendamos a participação desses/as estudantes para unir ações.

De forma geral, espera-se que estudantes guias e professores/as conselheiros/as se interajam com estudantes ingressantes, acolhendo suas dúvidas, fornecendo informações gerais da vida acadêmica e/ou específicas relacionadas ao curso e à sua organização. Já dos ingressantes, espera-se que utilizem esses espaços para tirar suas dúvidas e interagir com pessoas que já estão há mais tempo na Unifesp.

Sim, isso se mostrou uma estratégia bem interessante no ano de 2022. Não há obrigação de usar as aulas, mas isso pode contribuir muito para sanar dúvidas mais gerais, embora talvez não seja a melhor estratégia na criação de vínculos. De qualquer forma, existe o potencial de apresentar o Travessia e conversar sobre temas que talvez perpassem a turma como um todo.