Além do editorial, a docente Taís P. Andreoli assina a autoria de um dos artigos, sobre pinkwashing, em conjunto com os discentes Gledeson Frankly da Silva Ribeiro e Julia Lopes Ferreira, todos do curso de Administração.
A ReMark é uma revista voltada a um público amplo de pesquisadores, professores, estudantes, empresários, consultores e outros profissionais de alta qualificação que atuam na área de marketing nas organizações públicas, privadas e do terceiro setor, nacionais e internacionais.
Esta edição foi desenvolvida pela professora Taís P. Andreoli, sendo importante para chamar a atenção sobre a temática, tendo em vista a recorrência de casos em que se verificam incongruências entre o que as organizações comunicam ao mercado e o que elas efetivamente praticam.
Link para a edição da Revista Remark sobre comunicações mercadológicas enganosas: https://periodicos.uninove.br/remark/issue/view/1086
Além do editorial, a docente Taís P. Andreoli assina a autoria de um dos artigos, sobre pinkwashing, em conjunto com os discentes Gledeson Frankly da Silva Ribeiro e Julia Lopes Ferreira, todos do curso de Administração.
Resumo
Objetivo: Buscou-se analisar o comportamento do consumidor em reação à prática de pinkwashing, compreendendo-o tanto em termos implícitos (monitoramento ocular, associação e condutância da pele) quanto explícitos (dados autodeclarados).
Método: Adotou uma abordagem hipotético-dedutiva, realizada por meio de três experimentos subsequentes, todos comparando duas campanhas publicitárias, uma caracterizada como pinkwashing e a outra neutra: os dois primeiros com coleta de dados implícitos e caráter exploratório, sendo monitoramento ocular e associação/atitude implícita (n=21), seguido de condutância de pele (n=20), e o último com coleta de dados autodeclarados e caráter explicativo (n=81).
Resultados: A peça caracterizada como pinkwashing respondeu por um melhor desempenho em termos de comportamento visual e de atenção, retornando uma melhor reação emocional ao anúncio. Observou-se um julgamento acrítico sobre as comunicações mercadológicas com causa pró-LGBTIAP+, assim como limitada capacidade de detecção da prática de pinkwashing. Apesar disso, o acompanhamento da repercussão negativa conseguiu aumentar a criticidade do consumidor, diminuindo a capacidade de influência da prática de pinkwashing.
Conclusões: Foi atestada a capacidade de influência da prática de pinkwashing no comportamento do consumidor, contribuindo para agregar importantes evidências empíricas à argumentação de atual quadro alarmante de possibilidade de proliferação da prática dos falsos discursos mercadológicos.
Link para o resumo: https://periodicos.uninove.br/remark/article/view/27397