Oito pesquisadoras da EPM estão entre as mulheres mais influentes da área da saúde

Congregação presta homenagem às docentes premiadas

 

Durante a reunião ordinária da Congregação da Escola Paulista de Medicina, realizada no último dia 3 de março, oito pesquisadoras, receberam homenagens com a entrega de placas com tal reconhecimento.

Para dar visibilidade às carreiras dessas mulheres, a organização de mídia Gênero e Número criou o Open Box da Ciência, uma plataforma que identificou 250 mulheres que protagonizam a pesquisa brasileira e apresentou novos dados sobre a presença feminina no ambiente acadêmico.

Figuram na classificação as professoras, Helena Bonciani Nader (Bioquimica), Lydia Masako Ferreira (Cirurgia Plástica), Maria Aparecida Juliano (Bioquimica), Ruth Guinsburg (Pediatria), Janete Maria Cerutti (Genética), Kátia de Angelis (Fisiologia), Monica Levy Andersen (Farmacologia) e Ana Cristina Gales (Medicina).

Critério de avaliação

O projeto apoiado pelo Instituto Serrapilheira, lançado no dia 12 de fevereiro, em São Paulo, extraiu dados da plataforma Lattes e criou um algoritmo capaz de pontuar pesquisadores e pesquisadoras a partir de alguns critérios. São eles a quantidade de artigos publicados em revistas de impacto (qualis A1, A2 e B1); a ordem de autoria dos artigos; a quantidade de prêmios recebidos e quantas vezes participou ou organizou eventos, congressos, exposições e feiras científicas, além de ter, no mínimo, doutorado.

Com a pontuação em mãos, foram selecionadas as 50 mulheres que obtiveram as maiores pontuações nas áreas de ciências biológicas, ciências exatas e da terra, ciências da saúde, ciências sociais aplicadas e engenharias.

 Na avaliação de uma das homenageadas, Lydia Masako Ferrreira, confessa que "ser classificada como uma das pesquisadoras influentes, dentre as 50 mulheres da área da Saúde, se enche de orgulho pela trajetória percorrida".