Bases de dados especializadas em história e cultura afro-brasileira e indígena

Alinhada ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e às diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) 2021-2025, a Biblioteca ORS-EFLCH desenvolveu esta compilação, com referências de fontes especializadas em estudos da história e cultura afro-brasileira e indígena.


BASES DE DADOS ESPECIALIZADAS EM ESTUDOS DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRAS:
  • Ceará Criolo: O site compartilha títulos gratuitos sobre história da população negra, negritude, raça, diversidade étnica, entre outros assuntos correlatos.
  • Domínio Público: O site disponibiliza livros gratuitos sobre História Geral da África.
  • Eduff: Em agosto de 1985, a Universidade Federal Fluminense criou, oficialmente, sua própria editora, cujo objetivo é editar, divulgar e distribuir o conhecimento produzido na comunidade acadêmica da UFF.

  • Fundação Rosa Luxemburgo: biblioteca digital conta com títulos em PDF para download gratuito.
  • Grupo de Estudos e Pesquisas Intelectuais Negras - UFRJ: Intelectuais Negras Visíveis é um projeto de caráter permanente que tem como objetivo conferir visibilidade ao protagonismo de Mulheres Negras na história do trabalho no Brasil através da publicação de livros, catálogos e da construção de uma plataforma virtual. Como primeiro resultado do projeto, produziu-se o catalogo Intelectuais Negras Visíveis, livro inédito com um primeiro balanço que apresenta cento e oitenta e uma profissionais negras, atuantes em campos variados nas cinco regiões do Brasil. Publicado em parceria com a Editora Malê, o e-book, disponível para download gratuito, constitui-se em obra de referência em termos de registro e mapeamento de dados sobre a inserção de Mulheres Negras no mercado de trabalho.
  • História Hoje: O site disponibiliza livros sobre relações étnico-raciais para download gratuito.
  • Literafro: Inaugurado em 13 de dezembro de 2004, o literafro – portal da literatura afro-brasileira é fruto do trabalho do Grupo de Interinstitucional de Pesquisa Afrodescendências na Literatura Brasileira, constituído em 2001 e sediado no Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade – NEIA, da Faculdade de Letras da UFMG. Além do Portal, o grupo vem participando, ao longo destas duas décadas, de inúmeras publicações, com destaque para a coleção Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica (2a Reimpr. 2021, 4 vol.) e para os volumes didáticos Literatura afro-brasileira – 100 autores do século XVIII ao XXI (2. ed. 2019) e Literatura afro-brasileira – abordagens na sala de aula (2. ed., 2019).
  • Mulheres Negras na Biblioteca: É a primeira biblioteca on-line de troca de livros de autoras negras, doBrasil. Trata-se de uma iniciativa inspirada na The free black women’s library – uma proposta criada pela artista e ativista comunitária Ola Ronke Akinmowo, que desde 2015, percorre as ruas de Nova York (EUA) com a sua biblioteca itinerante, mobilizando o público a ler e trocar livros publicados por autoras negras. A MNBT tem o mesmo princípio de atuação e um acervo inicial de aproximadamente 200 livros para trocar.
  • Queer Livros: Livraria online com livros sobre racismo, sexualidade, estudos de gênero, estudos feministas, teoria queer e outros de ciências sociais e humanas. Disponibiliza alguns e-books gratuitos.
  • Quintal/Grito do Livro: Formação de Agentes de Leitura como Mediadores de Leitura e da Memória Literária Local. Inclusão do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas no cotidiano das cidades e do campo. Movimento social e cultural de fortalecimento da cidadania. Em comemoração ainda em relação à semana da Consciência Negra, a equipe do Grito do Livro disponibiliza, gratuitamente, um acervo de obras afro-brasileiras.

BASES DE DADOS ESPECIALIZADAS EM ESTUDOS DA HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENAS:
  • Afroindígena: Neste espaço você tem acesso (gratuito) aos links para download de todos os livros da coleção "Índios na Visão dos Índios" (THYDÊWÁ). Essa coleção é composta por dezenove (19) livros de autores indígenas de diferentes etnias que "partilharam suas visões opiniões e sentimentos". E também há outros livros com a mesma temática.
  • Biblioteca Digital Curt Nimuendajú: A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é um repositório de recursos sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, incluindo livros raros, artigos, dissertações e teses, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados.
  • Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena: É uma organização não governamental e sem fins lucrativos, fundada em 2012. Sua missão é contribuir para o fortalecimento cultural, político e para o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas em território brasileiro localizadas no Planalto das Guianas, visando o fortalecimento de suas formas de gestão comunitária e coletiva, para que os direitos dessas populações enquanto povos diferenciados sejam respeitados.
  • Literatura indígena brasileira contemporânea: autoria, autonomia, ativismo: Essa coletânea objetiva correlacionar autoria, autonomia e ativismo, no sentido de que o enfrentamento da menoridade exige exatamente uma perspectiva autoral autônoma e militante dos e pelos sujeitos marginalizados, a partir de sua condição e de suas experiências como singularidade. Como dissemos acima, se a menoridade é justificada pela ideia de que o/a outro/a é um sujeito infantilizado, degenerado e até animalesco, um imbecil, tendo de ser afastado da esfera pública e escondido no mato, na cozinha, no armário ou na senzala, devendo, portanto, ficar na esfera privada, invisibilizado e silenciado, de modo que seu senhor falaria por ele/a, o enfrentamento dessa perspectiva colonial, racista e autoritária exige a politização, que só vem com a publicização da própria voz-práxis, que só se efetiva como esfera pública, como militância direta, como um pensamento-práxis que desnaturaliza e, então, politiza intersubjetivamente as condições, os sujeitos, as histórias, os valores e as práticas, assim como os símbolos, construídos em termos de colonização e por meio do racismo. E, ao fazer isso, traz para o centro da vida democrática novas ontologias, epistemologias, éticas, estéticas e utopias. Acreditamos que o pensamento indígena pode ser a base para uma nova perspectiva teórico-prática de crítica e de reconstrução da modernização.
  • Livraria Maracá: É uma livraria on-line especializada em literatura indígena produzida no Brasil. O catálogo conta com obras de escritores de diferentes povos e regiões do país, que compartilham seus conhecimentos, tradições e histórias através da escrita. A livraria oferece alguns livros que contemplam as temáticas educação, literatura e culturas indígenas e que estão disponíveis para download gratuito.
  • Núcleo de Estudos da Amazônia Indígenas (NEAI): O NEAI é um grupo de pesquisas que reúne, em seu núcleo estruturante, professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), contando, especialmente, com a presença de estudantes e pesquisadores indígenas. O núcleo conta também com a colaboração de professores e pesquisadores de outros programas e instituições. O NEAI desenvolve projetos de pesquisa e extensão e uma série de atividades acadêmicas, visando a produção de conhecimentos, que possa contribuir para uma melhor compreensão da complexa realidade cultural amazônica.
  • Reescrevendo a terra à vista: a literatura de autoria indígena amazonense em destaque: O projeto “Reescrevendo a terra à vista: a literatura de autoria indígena amazonense em destaque” surgiu do desejo incessante de contribuir com a difusão da literatura indígena produzida no Amazonas. Embora o número de obras e escritores/as seja significativo, muitos ainda acabam ficando na invisibilidade, até mesmo dentro de sua própria região de origem, uma lamentável realidade que precisa ser transformada, para que a poética e os saberes da floresta sejam ouvidos, apreciados e praticados. Em outras palavras, precisamos encontrar formas de fazer com que os/as escritores/as indígenas tenham, cada vez mais, seus trabalhos lidos e divulgados, para que assim a literatura da floresta chegue aos leitores que dela farão uso e construirão um futuro melhor. Faz-se oportuno dizer que a literatura indígena é um acentuado instrumento de luta e resistência dos povos originários brasileiros, e contribui para que possamos conhecer e respeitar outras culturas, saberes e formas de pensar e ver o mundo. Assim, este projeto almeja contribuir com a transformação dessa realidade e pretende levar mais informações sobre os/as autores/as e obras indígenas do Amazonas, ajudando na difusão dos saberes da floresta, da terra e das águas que estão sendo fixados nessas narrativas.

Guias de fontes de informação

Fontes de informação são recursos, em diversos suportes, que atendam às necessidades de informação dos usuários. (SBU, on-line). Elas são geralmente classificadas como fontes primárias, secundárias e terciárias, dependendo da sua originalidade e sua proximidade com a fonte de origem. (OLIVEIRA, 2013)

Exemplos de fontes primárias:

• Anais de Congressos, conferências e simpósios
• Legislação
• Nomes e marcas comerciais
• Normas técnicas
• Patentes
• Periódicos
• Projetos de Pesquisa em andamento
• Relatórios técnicos
• Teses e dissertações (também podem ser secundários)
• Traduções
• Artigos periódicos científicos reportando resultados de pesquisa experimental
• Conjuntos de dados, como estatísticas do censo
• Trabalhos de literatura (poemas e ficções)
• Diários
• Autobiografias
• Cartas e correspondências
• Discursos
• Artigos de jornal (também podem ser secundários)
• Documentos governamentais
• Fotografias e trabalhos de arte
• Documentos originais (como certificado de nascimento)
• Comunicações via Internet (e-mail, listas de discussões)

Exemplos de fontes secundárias:
• Bases de dados e bancos de dados
• Bibliografias e índices (também podem ser terciárias)
• Biografias
• Catálogos de bibliotecas
• Centros de pesquisa e laboratórios • Dicionários e enciclopédias (também podem ser terciárias)
• Dissertações ou teses (geralmente primárias)
• Dicionários bilíngües e multilingües
• Feiras e exposições
• Filmes e vídeos
• Fontes históricas
• Livros
• Manuais
• Museus, arquivos e coleções científicas
• Siglas e abreviaturas
• Tabelas, Unidades de medidas e estatísticas
• Comentários
• Publicações secundárias as bibliografias
• Publicações ou periódicos de indexação e resumos
• Artigos de revisão

Exemplos de fontes terciárias:
• Bibliografias (também podem ser secundárias)
• Serviços de indexação e resumos
• Catálogos coletivos
• Guias de Literatura
• Bibliografias de bibliografias
• Bibliotecas e Centros de Informação


Publicações sobre Fontes de Informação:

guia pratico fontes

Guia Prático de Fontes de Informações para Pesquisa


REFERÊNCIAS:

SBU. Fontes de Informação. Disponível em: http://www.sbu.unicamp.br/sbu/fontes-de-informacao/. Acesso em: 01 set. 2022.

OLIVEIRA, André de Jesus. Fontes de Informação. 2013. Disponível em: http://magisterandre.blogspot.com/2013/02/fontes-primarias-secundarias-e.html. Acesso em: 01 set. 2022.

REGRAS DE CONSULTA - ACERVO CPP

COMO CONSULTAR?

- A consulta ao Acervo CPP será realizada presencialmente, mediante agendamento prévio por e-mail (indicar no assunto do e-mail: CONSULTA AO ACERVO CPP). 

- Além do envio do e-mail, a pesquisadora/o pesquisador deverá preencher o formulário de solicitação de consulta ao Acervo CPP, juntamente com o termo de autorização de reprodução da documentação (presente no formulário de solicitação de consulta ao Acervo CPP). No preenchimento do formulário, a/o pesquisadora/pesquisador deverá indicar os materiais necessários para consulta, para separação prévia.

QUAL O HORÁRIO DE CONSULTA?

- Horário de atendimento aos pesquisadores: 2ª e 6ª feira, das 14h às 19h.

COMO BUSCO OS MATERIAIS DO ACERVO CPP?

- Os materiais reunidos nesta coleção estão disponíveis no catálogo on-line da rede de Bibliotecas da UNIFESP pelo endereço: www.biblioteca.unifesp.br. No catálogo, é possível utilizar filtros de pesquisa para refinar os resultados aos materiais do Acervo CPP. Para tanto, veja como configurar os filtros de pesquisa, de acordo com as imagens abaixo:

cpp1

 

cpp2 

- A pesquisadora/o pesquisador deverá guardar seus pertences nos guarda-volumes disponíveis na Biblioteca. 

 - Não deverá portar no momento da consulta ao acervo CPP:

  • pastas;

  • cases e capas de equipamentos eletrônicos;

  • envelopes;

  • bebidas e/ou alimentos;

  • malas;

  • sacolas;

  • embrulhos;

  • guarda-chuva;

  • casacos;

 - Para a realização da pesquisa, a usuária/o usuário poderá trazer lápis ou lapiseira, borracha, cadernos ou folhas de papel, notebook, carregadores e celular.

 - A equipe da Biblioteca fará uma avaliação prévia dos materiais solicitados para pesquisa, restringindo ou não a sua consulta, conforme o estado geral de conservação dos materiais e as disposições previstas na  legislação de direitos autorais vigente.

 - Durante a pesquisa, serão entregues à pesquisadora/ao pesquisador até 10 materiais por vez, de acordo com a quantidade de materiais solicitados para a consulta (salvo situações específicas justificadas).

 - É obrigatória a utilização de máscara durante a permanência na Biblioteca. Luvas serão fornecidas pela equipe da Biblioteca para a realização da consulta.

 - Cuidado ao manusear as obras: não apoie os braços sobre os materiais, não coloque outros livros e materiais sobre os documentos pesquisados, não rasure, não faça marcações, não insira folhas ou indicadores adesivos (post-its).

 - Documentos de grande formato, com estado de conservação fragilizado ou com páginas que não foram separadas deverão ser manipulados por uma servidora/um servidor da Biblioteca.

QUAIS SÃO AS NORMAS PARA REPRODUÇÃO E USO DE IMAGENS DOS MATERIAIS CONSULTADOS? 

  • É proibido o empréstimo da documentação para fins de reprodução. 

  • Para fins de reprodução, a pesquisadora/o pesquisador poderá trazer sua câmera fotográfica no registro das pesquisas. A reprodução será avaliada pela equipe de bibliotecários, pautada pelo estado geral de conservação dos materiais e a observância às restrições impostas pela legislação de direitos autorais.

  • É permitida a utilização das imagens unicamente para fins da pesquisa, de modo que a pesquisadora/o pesquisador deverá mencionar nos trabalhos publicados os créditos à UNIFESP da seguinte forma: Acervo do Centro do Professorado Paulista  – Biblioteca Otávio Rangel de Souza (EFLCH/UNIFESP), na qualidade de entidade custodiadora da documentação. Para outros fins – comerciais ou outros que destoam do caráter de investigação acadêmica – deverão ser submetidos à equipe de bibliotecários responsáveis que com base nos dispositivos legais vigentes farão a avaliação. 

ATENÇÃO: A reprodução de obras em domínio público serão autorizadas. Por sua vez, a reprodução de obras que ainda estejam protegidas pela Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) deverão ser autorizadas pelos detentores dos direitos (autores/titulares), ficando a pesquisadora/o pesquisador incubida/o de obter as autorizações necessárias, não cabendo assim qualquer responsabilidade à Biblioteca.